Toda hipótese de equilíbrio emocional em um
diálogo/relação é uma representação eventual conveniente para obter uma
determinada ambientização partidária ao interesse primário de um ou mais
indivíduos no produto final de uma situação. Não existe nenhuma espécie de emoção
constante, elas se interpolam de acordo com a circunstância, sempre em estado
extremo, ora controlável ou não. Esse “domínio”
(retensão) do sentimento pode ocasionar uma frustrante sobrecarga emocional,
que consequentemente em algum momento irá se descarregar abruptamente no
formato de outra emoção qualquer sem governo algum, nesse caso a emoção se exibe
na sua figura mais bucólica, despontando o até então segredado interesse primário
do(s) indivíduo(s) e provocando a fortificação
ou, como a maioria dos casos, o rompimento
do diálogo/relação em tono.
A tolerância do espectador do distúrbio emocional do individuo descontrolado é um ponto importantíssimo no processo de fortificação/rompimento, além da indução exercida sobre ele pelo descontrolado, que o expõe ao mesmo procedimento de descontrole emocional quase que inevitável, é justamente a maneira como o descontrole alheio será absorvido que ditará o produto final do diálogo/relação, equivalente ao seu nível tolerante. A fortificação acontece quando o individuo controlado tolera o “peso” das expressões articuladas pelo descontrolado, aumentando a afinidade.
O aumento da constância dessas “detonações emocionais” desenvolve, no caso de rompimento, o personalismo, egotismo e altivez, logo a importância da socialização se torna frívola e fraca. O desenvolvimento dessas propriedades, por sua vez, gera senão o desejo pelo isolamento, o isolamento por decorrência, a impudência discursiva, apatia e desprezo pelo diálogo, opinião e crítica alheia.
A tolerância do espectador do distúrbio emocional do individuo descontrolado é um ponto importantíssimo no processo de fortificação/rompimento, além da indução exercida sobre ele pelo descontrolado, que o expõe ao mesmo procedimento de descontrole emocional quase que inevitável, é justamente a maneira como o descontrole alheio será absorvido que ditará o produto final do diálogo/relação, equivalente ao seu nível tolerante. A fortificação acontece quando o individuo controlado tolera o “peso” das expressões articuladas pelo descontrolado, aumentando a afinidade.
O aumento da constância dessas “detonações emocionais” desenvolve, no caso de rompimento, o personalismo, egotismo e altivez, logo a importância da socialização se torna frívola e fraca. O desenvolvimento dessas propriedades, por sua vez, gera senão o desejo pelo isolamento, o isolamento por decorrência, a impudência discursiva, apatia e desprezo pelo diálogo, opinião e crítica alheia.
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