Quando eu era moleque, e saía pela mata afora,
Eles me vieram pra cessar minha fogueira,
Fazendo levantar poeira:
O dia nasce e morre
A ressaca vem depois do porre
Não há nada mais que te assole
Que te deixe mais pobre
Que é quando você descobre
Que nada pode,
Fazer.
Pois levante seu traseiro magro
Desse mato
Que parado
O gato
Não caça o rato
Nem se voa
Sem asas bater.
Vá à Árvore dos Desalmados
Coma o fruto que só dá de noite
Nunca mais nessa vida murcha
Sofrerás
Nem mais um açoite.
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