Inebriações

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

XIII

Quando eu era moleque, e saía pela mata afora,

Eles me vieram pra cessar minha fogueira,

Fazendo levantar poeira:

O dia nasce e morre

A ressaca vem depois do porre

Não há nada mais que te assole

Que te deixe mais pobre

Que é quando você descobre

Que nada pode,

Fazer.

Pois levante seu traseiro magro

Desse mato

Que parado

O gato

Não caça o rato

Nem se voa

Sem asas bater.

Vá à Árvore dos Desalmados

Coma o fruto que só dá de noite

Nunca mais nessa vida murcha

Sofrerás

Nem mais um açoite.

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