Sem ter hora pra chegar,
Sem parecer se preocupar com isso,
Ele ou ela, não sabia bem o artigo a ser usado para esse animalzinho,
Que vem todo o santo dia e até nos dias que não são santos,
Está lá, em minhas flores.
Vem com calma e passa de uma a uma,
Beijando e, algumas vezes, até parece copular com elas.
Com toda liberdade que não se contém naquele pequeno peito, ainda assim é fiel a elas.
Púrpuras em sua doce seiva que atrai até o mais discreto dos beijos.
Estando perplexas ficam vulneráveis a esses assédios.
Na morte, porém, já não tão belas, caem,
Mas não sem receber o sugar do seu fiel beijador.
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